quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Obras dos principais representantes do Renascimento Italiano:




Giotto di Bondone (1266-1337)


Pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.


Michelangelo Buonarroti (1475-1564)


Destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).


Rafael Sanzio (1483-1520)


Pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).


Leonardo da Vinci (1452-1519)


Pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

Sandro Botticelli (1445-1510)


Pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

sábado, 19 de setembro de 2009

Retratos de alguns artistas do Renascimento



Sandro Botticelli Michelangelo Buonorroti Giotto di Bondone
Rafael Sanzio

leonardo da vinci

Principais artistas do Renascimento e suas obras

  Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

- Michelangelo Buonorroti  (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Motivos para surgir o Renascimento

O renascimento foi um movimento urbano, visto que foi muito bem apoiado pelos burgueses. Era a expressão do povo que habitava as cidades livres. Os primeiros focos renascentistas foram nas cidades italianas. Visto que viviam do comércio, entre elas estavam: Veneza, Pisa, Gênova e Florença. Estas cidades receberam uma forte influência dos sábios bizantinos, que haviam fugido de Bizâncio, por causa dos conflitos religiosos.

Outro fator que contribuiu para o renascimento foi o surgimento dos mecenas,  estes eram ricos que patrocinavam os artistas renascentistas. Alguns o faziam apenas como forma de ajuda, ou investimento pessoal, outro também queria ganhar prestígio social. Alguns mecenas destacados foram : os Médicis ,em Florença e os Sforza, em Milão.

Além da influencia dos sábios bizantinos, havia os árabes que mantinham contatos comerciais com os italianos.

Em 1450, Johannes Gutenberg, criou a impressão mecânica, através do uso de tipos móveis de metal. Essa invenção facilitou a vida dos apaixonados por livros, já que o trabalho de um copista era manual e demorava muito para a conclusão da obra.

Mesmo com essa invenção o livro ainda não se tornou popular, por que sua fabricação ainda era cara e de difícil acesso para a população em geral.

Um fator importante sobre o renascimento é que ele foi um movimento de caráter elitista, intelectual e artístico, por isso suas obras estavam a disposição somente para os ricos.

As características do renascimento foram:

» o retorno a cultura clássica – o pensamento renascentista originou-se da reflexão sobre os textos greco- romano juntamente com a heranças dos valores medievais.

» Antropocentrismo- o homem passa a ser o centro de tudo. Não é uma tomada do lugar de Deus como o criador, mas sim de uma valorização pessoal e de suas qualidades, antes negadas pelo pensamento medieval.

» O ideal de universalidade- para os renascentistas a pessoa podia conhecer tudo que lhe fosse apresentado. O ser humano ideal era aquele que conhecia todas as ciências e todas as artes.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Renascimento Científico

    Começa a criar raízes no século XVI, onde ocorre o desenvolvimento de vários ramos da ciência. A contribuição do renascimento foi o aprimoramento da observação e da experimentação. Com isso as práticas cientistas avançaram.

    Os destaques do renascimento científico foram para Leonardo da Vinci e Nicolau Copérnico. Da Vinci, como já mencionado teve habilidades em muitos campos da ciência e com isso inventou muitos instrumentos , inclusive bélicos, em outros casos ele aprimorou mecanismos.
    Copérnico deu sua contribuição no aumento no conhecimento da matemática,mecânica e astronomia. Criou a teoria heliocêntrica, onde afirmava que a terra gira em torno do sol , indo contra a idéia medieval , que a terra era centro do universo.
     As ciências naturais também progrediram.
     Na medicina, Miguel de Servet, e William Harvey, descobriram o funcionamento da circulação sanguínea. Ambroise Paré , defendeu a ligação das artérias, em vez da tradicional cauterização para estancar hemorragias, e André Vesálio , o “pai da anatomia” que publicou o primeiro livro sobre a anatomia humana.
     O renascimento tirou da igreja o poder e o direito de dar explicações sobre a criação e a vida. A experimentação era então o meio vigente para achar respostas e entender a realidade. Mesmo tendo a contra- reforma, esta não pode mais conter o avanço da ciência.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A liberdade de expressão e a defesa da democracia!

                                                                         
Ninguém que conheça um pouco a História negaria que a liberdade de expressão é um dos sustentáculos mais preciosos da democracia. O direito de manisfestar livremente o pensamento não é só uma garantia da diversidade e do respeito à individualidade, como também uma forma de cobrar, fiscalizar e contestar os governos!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Arquitetura Renascentista

Renascimento é o nome que se dá ao período da história européia, caracterizado por um renovado interesse pelo passado grego-romano clássico, que vai do século XV ao século XVI. Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas, o renascimento significou um retorno às formas e proporções da antiguidade greco-romana. Este movimento artístico começou a se manifestar na Itália, no século XIV, mais precisamente em Florença, cidade que a esta altura já tinha se tornado um estado independente e um dos centros comerciais mais importantes do mundo, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.

Em poucos anos, o renascimento difundiu-se pelas demais cidades italianas (período conhecido como quattrocento), para se estender pouco a pouco, em fins do século XV, ao resto do continente europeu, no chamado cinquecento, ou renascimento clássico. As bases desse movimento eram porporcionadas por uma corrente filosófica reinante, o humanismo, que descartava a escolástica medieval, até então reinante, e propunha o retorno às virtudes da antiguidade.

Platão, Aristóteles, Virgílio, Sêneca e outros autores greco-romanos começam a ser traduzidos e rapidamente difundidos. Desse modo, o espírito da antiga filosofia clássica não leva muito tempo para inundar as cortes da nova aristocracia burguesa. O cavalheiro renascentista deve agora ser versado em todas as disciplinas artísticas e científicas.

Imbuídas desse espírito, as famílias abastadas não hesitaram em atrair para seu mundo artistas de grande renome, aos quais deram seu apoio, tornando-se, afinal, seus mecenas. Músicos, poetas, filósofos, escultores, pintores, ourives e arquitetos saíram do anonimato imposto pelo período medieval e viram crescer seu nome e sua fama, juntamente com a de seus clientes. No norte da Europa, o pensamento humanista já tinha dado seus primeiros passos significativos.

Foi graças ao reformador Lutero e às universidades, por intermédio do estudo das ciências exatas e da filosofia, que se difundiram as idéias de seus pares italianos. Por volta do fim do século XV, chegava da Espanha a notícia do descobrimento de um novo continente, a América, fato que mudaria a fisonomia do mundo para sempre. O homem se distanciava assim, de modo definitivo, do período medieval para decididamente ingressar na modernidade.

O termo renascimento foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo historiador francês Jules Michelet, para referir-se ao descobrimento do Mundo e do homem no século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito (1860), definindo essa época como o renascimento da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência.



EXEMPLOS DE ARQUITETURA RENASCENTISTA





Os arquitetos do renascimento conseguiram, mediante a medição e o estudo de antigos templos e ruínas, assim como pela aplicação da perspectiva, chegar à conclusão de que uma obra arquitetônica completamente diferente da que se vira até então não era nada mais que pura geometria euclidiana. O módulo de construção utilizado era o quadrado, que aplicado ao plano e ao espaço deu às novas edificações proporções totalmente harmônicas.

As ordens gregas de colunas substituíram os intermináveis pilares medievais e se impuseram no levantamento das paredes e na sustentação das abóbadas e cúpulas. São três as ordens mais utilizadas: a dórica, a jônica e a coríntia, originadas do classicismo grego. A aplicação dessas ordens não é arbitrária, elas representam as tão almejadas proporções humanas: a base é o pé, a coluna, o corpo, e o capitel, a cabeça.



EXEMPLOS DE CAPITÉIS SEGUNDO AS ORDENS CLÁSSICAS




As primeiras igrejas do renascimento mantêm a forma da cruz latina, o que resulta num espaço visivelmente mais longo do que largo. Entretanto, para os teóricos da época, a forma ideal é representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega, mais frequente nas igrejas do renascimento clássico.




EXEMPLOS DE IGREJAS RENASCENTISTAS





As obras da arquitetura profana, os palácios particulares ou comunais, também foram construídas com base no quadrado.



Palácio Vázquez de Molina

Úbeda, Jaén

Palácio de Carlos V

Alhambra, Granada

Vistos de fora, esses palácios se apresentam como cubos sólidos, de tendência horizontal e com não mais de três andares, articulados tanto externa quanto internamente por colunas e pilares. Um pátio central, quadrangular, tem a função de fazer chegar a luz às janelas internas. A parede externa costuma receber um tratamento rústico, sendo a almofadilha mais leve nos andares superiores. A ordem das colunas varia de um andar para outro e costuma ser a seguinte: no andar térreo, a ordem toscana, uma variante da arquitetura romana; no pavimento principal, a jônica; e no superior, a coríntia. A divisão entre um nível e outro é feita por diferentes molduras e uma cornija que se estende por todo o piso de cada andar, exatamente abaixo das janelas. Têm geralmente forma retangular e são coroadas por uma finalização em arco ou triângulo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Algumas artes Renascentitas!


Divisões do Renascimento

O Renascimento era dividido em três grandes fases, correspondentes aos séculos XIV ao XVI.

>Trecento:
O Trecento (em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, economico e cultural da região. Giotto, Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca estão entre seus representantes.

Características gerais: rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval - valorização do individualismo e dos detalhes humanos.

>Quattrocento:
Durante o Quattrocento (século XV) o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge. Neste período atuam Masaccio, Mantegna, Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e, no seu final, Michelangelo (que já prenuncia certos ideais anti-clássicos utilizando-se da linguagem clássica, o que caracteriza o Maneirismo, a etapa final do Renascimento), considerados os três últimos o "trio sagrado" da Renascença.

Características gerais: inspiração greco-romana (paganismo e línguas clássicas), racionalismo, experimentalismo.

>Cinquecento:
O Renascimento torna-se no século XVI um movimento universal europeu, tendo, no entanto, iniciado sua decadência. Ocorrem as primeiras manifestações maneiristas e a Contra reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica. Na literatura atuaram Ludovico Ariosto, Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel. Já na pintura, continuam se destacando Rafael e Michelangelo.

O Renascimento

   
    O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
    A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.
    Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.
    A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e idéias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
     Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).
     Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.
    Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Arte Renascentista

Pintura
O desenvolvimento da pintura renascentista pode ser estudado através de dois momentos: a fase pré-renascentista e a fase caracterizada pela obra dos grandes gênios do Renascimento. Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estritamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente preponderante. Destacam-se os pintores: Piero della Francesca, Masaccio, Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, e Michelangelo.

Escultura
Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos. Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo. Encontramos várias obras retratando elementos mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas.

Musica
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana, e em escrever peças exclusivamente para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos. A música renascentista é de estilo polifónico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo. Destacavam muito na época a Musica vocal e instrumental.

Arquitetura
Chama-se de Arquitetura do Renascimento ou renascentista àquela que foi produzida durante o período do Renascimento europeu, ou seja, basicamente, durante os séculos XIV, XV e XVI. Caracteriza-se por ser um momento de ruptura na História da Arquitetura em diversas esferas: nos meios de produção da arquitetura; na linguagem arquitetônica adotada e na sua teorização. Esta ruptura, que se manifesta a partir do Renascimento, caracteriza-se por uma nova atitude dos arquitectos em relação à sua arte, passando a assumirem-se cada vez mais como profissionais independentes, portadores de um estilo pessoal. Inspiram-se, contudo, na sua interpretação da Antiguidade Clássica e em sua vertente arquitetônica, considerados como os modelos perfeitos das Artes e da própria vida. É também um momento em que as artes manifestam um projeto de síntese e interdisciplinaridade bastante impactante, em que as Belas Artes não são consideradas como elementos independentes, subordinando-se à arquitetura.

sábado, 29 de agosto de 2009

Por que Renascimento!

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em muitas de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem". Apesar do grande prestígio que o Renascimento ainda guarda entre os críticos e o público, historiadores modernos têm começado a questionar se os tão divulgados avanços merecem ser tomados desta forma.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

As mulheres no Renascimento

O Renascimento não foi só um período em que as mulheres das classes dominantes se distinguiam das que lhes eram socialmente inferiores pelas suas formas mais nutridas e pela brancura imaculada da roupa interior, mas também um período em que se tornou mais importante que as mulheres fossem 'diferentes' dos homens, tanto na forma de vestir como na aparência e no comportamento.

Ao longo do tempo, a mulher era considerada como objeto de reprodução e como dona de casa. Ela não tinha o poder de mandar e nem de expressar suas idéias. Inconformadas, muitas mulheres se rebelaram, muitas tiveram que dar até a sua própria vida em troca de uma posição melhor na sociedade, principalmente no trabalho, na política, e nos direitos sociais. Contudo nessa época, muitas se destacaram. Com o passar do tempo, a visão que a sociedade e principalmente os homens tinham em relação a mulher, foram mudando. Com isso, elas foram conquistando seu espaço na sociedade, conseguindo empregos e seus direitos. O preconceito ainda não morreu dentro das pessoas, mas esta desaparecendo. Na atualidade há mulheres que tem se destacado muito mais na área do trabalho, do que os homens.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Características do Renascimento


   Passou a existir uma maior valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais.

   As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico.

   Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).

   A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
   Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.  

Principais acontecimentos do Renascimento


    As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
    Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

    Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.